PROJETO 01
NO ENSINO DE HISTÓRIA
Ana Lúcia Seixas Oliveira
A essência da atividade (prática) do professor é o ensino-aprendizagem, ou seja, é o conhecimento técnico prático de como garantir que a aprendizagem se realize como conseqüência da atividade de ensinar.
Partindo do pressuposto de que a prática pedagógica é fundamental para a construção do conhecimento institucional e sistemático, é necessário uma analise mais detalhada, quanto às práticas pedagógicas aplicadas no cotidiano das salas de aula. Percebe-se a importância da contextualização dos conteúdos de história com a realidade dos alunos.
Nas suas relações com o conhecimento histórico, o ensino e a aprendizagem de História envolvem seleções criteriosa de conteúdos e metodologia que contemplem o fato, o sujeito e o tempo.
O homem é um ser social e faz parte das relações sociais. Sendo assim, a escola tem que ser um lugar de criação, de produção de saber, pois, como outras instituições, não serve apenas para reproduzir o modelo de pensamento que perpassa toda a sociedade, mas também para produzir transformações.
Faz-se necessário ressaltar que um dos grandes desafios do professor do século XXI, é a consciência do saber-fazer em sala de aula, isto é, cabe ao professor questionar não só “o quê” do conteúdo a ser ensinado, mas também “o como” se pretende ensinar esse conteúdo. “E mais ainda: questionar ‘o quê’ e ‘o como’ em função de quais interesses. Enfim, questionar sua prática pedagógica em função dos objetivos pedagógicos e sociais aos quais ele serve” (Veiga 1989, p. 70).
PROBLEMÁTICA:
PRÁTICA PEDAGÓGICA DESCONTEXTUALIZADA DA REALIDADE DOS ALUNOS.
Com o propósito de formar cidadãos críticos e reflexivos, o ensino de História busca a compreensão da realidade, favorecendo a formação do estudante para que assuma forma de participação social, política e atitudes críticas perante a sociedade. Porém, não é o que se vê nas salas de aula através da prática educativa.
Durante as observações realizadas, foram detectadas situações que necessitam ser revistas, eis a razão desse projeto. Pois, trabalhar os conteúdos de História de forma desvinculada com a realidade do aluno, torna o ensino monótono e sem nenhum significado para a vida do educando, tornando os conteúdos vazios e inúteis no que diz respeito ao autoconhecimento, autotransformação e reformulação de novos conceitos e valores.
O papel do educador através de sua prática pedagógica é facilitar e orientar o processo de desenvolvimento do aluno, levantar questionamentos que provoquem e desequilibrem seu aluno em prol da transformação. E para que isso aconteça é fundamental desenvolver atividades pedagógicas contextualizadas e voltadas para a formulação do conhecimento significativo com base nas relações cotidianas dos alunos, reconhecendo os valores étnicos, a pluralidade cultural, permeando outras áreas do conhecimento através da interdisciplinaridade, para que o aluno possa desconstruir, recosnstruir e construir experiências proveitosas para o exercício da cidadania.
PÚBLICO ALVO: Alunos da 5ª a 8ª série do Ensino Fundamental e da EJA; Professores da Disciplina de História; Coordenadores; Equipe Escolar; Pais dos alunos e a comunidade em geral.
JUSTIFICATIVA:
È buscando possibilitar o desenvolvimento integral do educando, abrindo caminhos para sua participação na sociedade, de forma que se realize como ser humano e idealizando que os alunos devem sempre vivenciar situações diversas que favoreçam o desenvolvimento da autonomia, da criticidade e da criatividade.
É nesse ponto que esse projeto vem subsidiar o professor no tocante a prática pedagógica, é nosso interesse poder colaborar na execução de técnicas educativas eficientes e contribuir com a participação direta na elaboração de ações pedagógicas que irão solucionar o problema de desmotivação, distorção idade série, reprovação e o mais grave a evasão escolar. É sabido que uma prática pedagógica voltada para a motivação do aluno, desperta o interesse pelo assunto e torna a assimilação dos conteúdos mais fácil aí então acontece a verdadeira aprendizagem.
Chamamos a atenção dos professores para que se sensibilizem com a situação e vamos juntos adotar uma metodologia em que o aluno possa fazer parte integrante do processo ensino-aprendizagem, interagindo com o professor, com os colegas, enfim, com a equipe escolar e a comunidade local. É importante que a comunidade local tenha a oportunidade de vivenciar essa transformação. A escola deve adotar uma política educacional voltada para o aluno e a sociedade á que ela está inserida.
OBJETIVO GERAL:
Refletir sobre a prática pedagógica do professor de História, tendo em vista uma coerência com os conteúdos analisando a função atribuída aos mesmos no contexto da realidade vivida pelos alunos, bem como as diferentes concepções quanto á maneira como devem ser selecionados e tratados de forma motivada e dinâmica.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
1- Aplicar práticas pedagógicas que propiciem a motivação das aulas e a interação dos alunos.
2- Compreender a importância do ensino de História no contexto social.
3- Reconhecer que o conhecimento histórico é parte do conhecimento interdisciplinar.
4- Identificar relações sociais no seu próprio grupo de convívio, na localidade e no país e outras manifestações estabelecidas em outros tempos e espaços.
REVISÃO LITERÁRIA:
Com base nos PCN (2000), vimos à importância dada aos conteúdos revelando um compromisso da instituição escolar em garantir o acesso ao saberes elaborados socialmente, esses conteúdos devem, portanto, estar em consonância com as questões sociais que marcam cada momento histórico. A formação deve propiciar o desenvolvimento de capacidades, de modo a favorecer a compreensão e a intervenção nos fenômenos culturais.
No contexto da proposta dos Parâmetros Curriculares Nacionais se concebe a educação escolar como uma prática que tenha a possibilidade de criar condições para que todos os alunos desenvolvam suas capacidades e aprendam os conteúdos necessários para construir instrumentos de compreensão da realidade e de participação de relações sociais, políticas e culturais diversificadas e cada vez mais amplas, condições estas fundamentais para o exercício da cidadania na construção de uma sociedade democrática e não excludente.
A prática escolar destingue-se de outras práticas educativas, como as que acontecem na família, no trabalho, no lazer e nas demais formas de convívio social, por constituir-se uma ação institucional, sistemática, planejada e continuada para crianças e jovens durante um período contínuo e extenso de tempo. A escola, ao tomar para si o objetivo de tornar cidadãos capazes de atuar com competência e dignidade na sociedade, buscará eleger, como objeto de ensino, conteúdos que estejam em consonância com questões sociais, que marcam cada momento histórico, cuja aprendizagem e assimilação são os considerados essenciais para que os alunos possam exercer seus direitos deveres. Para tanto, ainda é necessário que a instituição escolar garanta um conjunto de práticas pedagógicas planejadas com o propósito de contribuir para que os alunos se apropriem dos conteúdos de maneira crítica e construtiva.
Newton Duarte (2007), em seu livro Educação Escolar, Teoria do Cotidiano... Cita: “ Oliveira” (1985), concordando com a definição da prática educativa proposta por Saviani, que chamou atenção para o fato de que a realização dessa função, a transformação mediatizada da prática pedagógica, isto é, a efetivação de uma prática pedagógica que gere nos sujeitos, dela participante, transformações que contribuirão para a sua atuação como sujeitos transformadores da prática social global, não é um resultado que ocorre como decorrência espontânea da consecução da função precípua da prática pedagógica que é a transmissão acumulado historicamente. Tal transmissão é indispensável, sem o que nem se quer cabe falar em práticas pedagógicas escolar. Oliveira (ibid.:pp.100-101) mostra porém, que o objetivo de fazer da prático pedagógica uma atividade mediadora transformadora exige a ascensão dessa prática ao nível de prática educativa para-si:
É preciso tornar a prática educativa em-si em prática educativa para-si. Isto é: é preciso questionar profundamente a ação especificamente pedagógica que pretende socializar o saber, intencionalizando o conteúdo a ser transmitido em relação orgânica com uma forma adequada de maneira a tornar concretos os objetivos (os específicos e também os sociais) anteriormente previstos. (... ) O objetivo último de contribuir para a transformação das estruturas teria, portanto que ser assumido intencionalmente como o fio condutor de toda elaboração e realização dessa prática educativa. Não prever antecipadamente as condições básicas para a efetivação do processo de ensino-aprendizagem em função daquele objetivo último inviabiliza muito do trabalho pedagógico que pretende ser uma atividade mediadora intencional no seio da prática social global.
Segundo Pimenta (2006), em seu livro O Estágio na Formação do Professor – Unidade Teoria e prática nos diz:
(...) Quando se está ensinando, está se ensinando personalidades históricas e socialmente situadas. Trata-se de formar personalidades para a sociedade onde se está e que se quer transformar; está aí presente, pois, a tensão entre a educação como acomodação e a educação como transformação.
A reflexão didática tem como ponto de partida, conforme a autora, o compromisso com a transformação social, entendida como a busca de práticas pedagógicas que tornam o ensino eficiente para a maioria da população, rompendo com uma prática profissional individualista.
Segundo Veiga (1991), O trabalho do professor é caracterizado por duplo movimento: Continuidade de experiência trazida pelo aluno e ruptura dessa experiência, propiciando-lhe uma visão mais elaborada do conhecimento. E, é na medida em que o professor contribuir para formar no aluno o pensamento crítico e criador – preocupando-se não apenas com a capacidade do aluno de memorizar e reproduzir informações tecnológicas e científicas, mas também de produzir conhecimentos.
O professor é visto como educador que direciona e conduz o processo de ensino. Trabalha junto com aluno sua realidade concreta. Abre perspectivas a partir dos conteúdos curriculares. Cabe, pois, ao professor proporcionar aos alunos a “passagem do plano de satisfação individual ao plano de experiências coletivas” (VEIGA, Apud CORREA 1990, p. 121).
METODOLOGIA:
*Apresentação de slides, filmes, vídeos e DVD;
*Estudos de textos literários, jornalísticos, revistas, documentos entre outros;
*Pesquisa na internet;
*Excursão a parques arqueológicos e locais históricos do município;
*Realização de palestras e seminários com a participação de turmas convidadas, pais e comunidade;
*Demonstrações de manifestações culturais do município;
*Confecção de painéis e murais com fotos de fatos históricos da comunidade local;
*Realização de feira de conhecimento;
*Simulação de entrevistas;
*Realização de entrevistas coletivas com autoridades regionais;
*Aulas expositivas com recursos didáticos diferenciados.
RECURSOS:
Humanos: Alunos de 5ª a 8ª série, Professores, Direção, Coordenação, Pais e comunidade em geral.
Materiais: TV, DVD, Data Show, filmes, documentários, livros, revistas, jornais, computador, internet, quadro, giz, papel metro e ofício, lápis piloto, fita adesiva, cartolina, lápis de cor, cola, etc.
CRONOGRAMA:
FEVEREIRO
· 1- Apresentação do projeto para os professores e a direção da escola;
· 2- Apresentação do projeto para os alunos das turmas de 5ª e 6ª séries da escola;
· 3- Início das atividades de co-participação.
MARÇO
· 4- Término da co-participação;
· 5- Início das atividades de regência;
· 6- Atividades extraclasses com os alunos, professores, pais e comunidade.
ABRIL
· 7- Término das atividades de regência;
· 8- Atividades extraclasses com os alunos, professores, pais e comunidade;
· 9- Encerramento do estágio.
· 10- Produção do relatório final individual.
RESULTADOS ESPERADOS:
*Selecionar e trabalhar os conteúdos contextualizados com a realidade do aluno;
*Aplicação de Prática Pedagógica efetiva, voltada para a motivação do aluno;
*Formação de alunos críticos e reflexivos;
*Desenvolvimento de atividades dinâmicas
*Professores envolvidos com a aprendizagem dos alunos de forma integral;
*Escola integrada com a comunidade local;
*Desenvolver o senso de cidadania na comunidade escolar.
REFERENCIAS:
DUARTE, Newton – Educação Escolar, Teoria do Cotidiano. 4ª Edição, Campinas, SP: Autores Associados, 2007.
MÓDULO DE HISTÓRIA – 3º período – FTC EAD, 2008.
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Introdução – 1º e 2º ciclos. Brasília: MEC/SEF, 1998.
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Introdução – 3º e 4º ciclos. Brasília: MEC/SEF, 1998.
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Temas Transversais – 3º e 4º ciclos. Brasília: MEC/SEF, 1998.
PIMENTA, Selma Garrido. O Estágio na Formação do Professor. 7ª Edição, São Paulo: Cortez, 2006.
REVISTA NOVA ESCOLA, Nº 216 – São Paulo: Abril Cultural, outubro/2008
VEIGA, Ilma Passos A. Técnicas de Ensino: Por que não? Campinas, SP: Papirus, 1991.
ZABALA, Antoni. A Prática Educativa: como ensinar. Porto Alegre: ArtMed, 1998.
PROJETO 02
CONSTRUINDO A PRÁTICA PEDAGÓGICA NO ENSINO DE HISTÓRIA ATRAVÉS DA LEITURA DE TEXTOS E DAS NOVAS TECNOLOGIAS
Celina Machado
Graciélia Pereira Nunes
Maria Neta Benta Ramada
Maristélia Honorinda de Souza
PROBLEMA:
Durante as observações realizadas numa escola da Rede Municipal de Lapão-Ba, nas turmas de 5ª e 6ª série, percebemos que os alunos enfrentam dificuldades de leitura e escrita, além dos professores ensinarem a disciplina ainda de forma tradicional, utilizando na maior parte do tempo o livro didático e os exercícios contidos nele, transformando o ensino de história num momento sem atrativo para os alunos. Diante dessa constatação, resolvemos elaborar o nosso projeto de intervenção: Construindo a Prática Pedagógica no ensino de História através da leitura de textos e das novas tecnologias, para intervir nessa situação, contemplando não só o problema de metodologia do professor como também as dificuldades dos alunos com a leitura, a escrita e a interpretação.
PÚBLICO-ALVO:
Alunos de 5ª e 6ª série do Ensino Fundamental, professores, corpo administrativo da escola, pais e comunidade em geral.
JUSTIFICATIVA:
Os parâmetros curriculares nacionais (PCN) reintegram a História, explicitamente, ao currículo do ensino fundamental. E é nesse contexto, de transição e dificuldades, que procuramos levar aos alunos e professores, através deste projeto de intervenção, o conhecimento produzido na faculdade, sobre aspectos relevantes no ensino dessa disciplina, de modo a propiciar as bases necessárias para uma mudança na sua prática pedagógica, ancorada, ainda, num modelo reprodutivo e tradicional, que enfatiza aspectos da realidade histórica de uma forma descontextualizada e desprovida de sentido para o aluno, conhecimentos esses, baseados unicamente no livro didático
Pretende-se trabalhar a prática pedagógica, especialmente no que diz respeito à compreensão, por parte dos alunos, dos conceitos na disciplina História, através dos diversos tipos de textos disponibilizados pela tipologia textual e das novas tecnologias como instrumento para a produção textual. Tal ênfase, apoia-se no entendimento de que a aprendizagem de determinados conceitos científicos (de caráter mais abstrato e cuja viabilização ocorre através da educação formal) são fundamentais para a compreensão de conceitos históricos.
Como mediador deste processo de aprendizagem, nosso objetivo será proporcionar ao professor a oportunidade de compreender o processo de aprendizagem destes conceitos, viabilizando em sala de aula as condições para que o mesmo se constitua. O trabalho será desenvolvido com alunos de 5ª e 6ª série e professores em, uma escola da Rede Municipal de Ensino do Município de Lapão-BA.
OBJETIVO GERAL:
Promover uma melhoria qualitativa no processo de ensino e aprendizagem da disciplina História nas turmas de 5ª e 6ª séries do Ensino Fundamental, utilizando textos diversificados e as novas tecnologias como norteadores da prática pedagógica.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
· Fomentar uma cultura de valorização da leitura na escola e na comunidade, desenvolvendo nos alunos de 3º ciclo do ensino fundamental e na comunidade em geral o gosto pela leitura e sua competência como leitores, por meio de atividades diversificadas.
· Contribuir com o aumento do desempenho dos professores em sala de aula;
· Contribuir com o aumento da auto-estima em relação á disciplina de História, bem como com o do rendimento dos alunos;
· Contribuir com a ampliação do repertório leitor do aluno;
· Compreender a importância da história no nosso cotidiano;
· Desenvolver a habilidade de trabalho em grupo;
· Valorizar o conhecimento de novas descobertas;
· Participar de diferentes situações de comunicação oral e escrita;
· Valorizar as novas tecnologias como instrumento de aprendizagem;
· Promover a interação entre as atividades programadas com os pais dos alunos e com os professores;
· Incrementar a participação de membros da comunidade com as atividades de leitura dos alunos;
REVISÃO DE LITERATURA:
A prática da leitura se faz presente em nossas vidas desde o momento em que começamos a "compreender" o mundo à nossa volta. No constante desejo de decifrar e interpretar o sentido das coisas que nos cercam, de perceber o mundo sob diversas perspectivas, de relacionar a realidade ficcional com a que vivemos, no contato com um livro, enfim, em todos estes casos estamos de certa forma, lendo - embora, muitas vezes, não nos demos conta.
Quanto à prática pedagógica no ensino de História, sabemos que não se aprende História apenas no espaço escolar. As crianças e jovens têm acesso a inúmeras informações, imagens e explicações no convívio social e familiar, nos festejos de caráter local, regional, nacional e mundial. São atentos às transformações e aos ciclos da natureza, envolvem-se com os ritmos acelerados da vida urbana, da televisão e dos videoclipes, são seduzidos pelos apelos de consumo da sociedade contemporânea e preenchem a imaginação com ícones recriados a partir de fontes e épocas diversas. Nas convivências entre as gerações, nas fotos e lembranças dos antepassados e de outros tempos, crianças e jovens socializam-se, aprendem regras sociais e costumes, agregam valores, projetam o futuro e questionam o tempo. (PCN, 1998, p. 37,38).
Segundo o PCN (1998) Rádio, livros, enciclopédias, jornais, revistas, televisão, cinema, vídeo e computadores também difundem personagens, fatos, datas, cenários e costumes que instigam meninos e meninas a pensarem sobre diferentes contextos e vivências humanas. Nos Jogos Olímpicos, no centenário do cinema, nos cinqüenta anos da bomba de Hiroshima, nos quinhentos anos da chegada dos europeus à América, nos cem anos de República e da abolição da escravidão, os meios de comunicação reconstituíram com gravuras, textos, comentários, fotografias e filmes, glórias, vitórias, invenções, conflitos que marcaram tais acontecimentos.
Diante dessas constatações, surgiu a idéia desse projeto, ou seja, trabalhar os conteúdos de História utilizando a diversidade de textos disponibilizados pela tipologia textual e as novas tecnologias como instrumento para a produção textual, motivando-os a estabelecer uma relação de conhecimento/aprendizagem com a disciplina de História, além de promover a ampliação do repertório leitor do aluno.
Se é relativamente fácil constatar a presença de leitura na escola, torna-se um pouco mais difícil discutir as condições concretas de produção de leitura. A relevância e a necessidade do ato de ler para professores e alunos são irrefutáveis, porém, é necessário analisar criticamente as condições existentes e as formas pelas quais esse ato é conduzido no contexto escolar, principalmente no contexto interdisciplinar. O discurso e o bom senso mostram que a leitura é importante no processo de escolarização das pessoas, porém, os recursos reais para a prática da leitura na escola podem, entretanto, contrapor-se àquele discurso.
No meio escolar (alguns professores), acredita-se que a imagem bloqueia as possibilidades de leitura. Na verdade, tudo não passa de conjecturas, pois como diz MILANESI: “a afirmação oposta, de que a imagem estimula a leitura também é válida”. Em realidade, hoje o que mais se verifica é que o visual e escrita interagem na busca de respostas, sendo que a leitura e a escrita aliam-se ao cinema, à TV e ao vídeo na tentativa de captar e explicar melhor este nosso mundo que se expande mais e mais a cada dia.
A leitura no seu sentido geral amplia nossos horizontes e nos transporta ao mundo da imaginação, sem contar os conhecimentos mil que acabamos adquirindo quando mergulhamos em universos desconhecidos como a literatura, os artigos políticos, econômicos, sociais e culturais encontrados nos jornais e em outros veículos de informação impressa. Portanto, é de suma importância desenvolver em nós uma “cultura de leitura”, pois só assim seremos aprendizes e formadores de opinião em todo ambiente social e democrático que estivermos.
METODOLOGIA:
·Propor aos alunos atividades que despertem o interesse e o gosto pela leitura de textos históricos, através do uso de textos diversificados, poesias, teatros, dramatizações, hora da leitura, etc.;
·Produção textual;
·Produção de resenha de filmes ou documentários;
·Leitura de imagem com produção escrita;
·Produção de cartazes;
·Oficinas;
·Roda de leitura
·Pesquisa na internet
·Etc...
RECURSOS:
MATERIAIS: TV, DVD, Filmes, Documentários, computador, livros, revistas, jornais, textos da internet, fotografias, obras de arte, quadro negro, giz, papel metro, ofício, cartolina, lápis, caneta, lápis de cor, lápis piloto, tesoura, cola, fita adesiva e etc.
HUMANOS: Alunos, professores, coordenador, corpo administrativo da escola, pais e comunidade.
CRONOGRAMA:
FEVEREIRO
· Apresentação do projeto para os professores e a direção da escola;
· Apresentação do projeto para os alunos das turmas de 5ª e 6ª séries da escola;
· Início das atividades de co-participação.
MARÇO
·Término da co-participação;
· Início das atividades de regência;
· Atividades extraclasses com os alunos, professores, pais e comunidade.
ABRIL
·Término das atividades de regência;
· Atividades extraclasses com os alunos, professores, pais e comunidade;
· Encerramento do estágio.
· Produção do relatório final individual.
RESULTADOS ESPERADOS:
Esperamos alcançar com a realização deste projeto, uma maior compreensão, por parte dos professores e dos alunos, dos conteúdos abrangidos na disciplina História, através de do uso da tipologia textual e das novas tecnologias, o que contribuirá para o seu desenvolvimento cognitivo e social.
REFERÊNCIAS:
MILANESI, A. L. A Casa da Invenção. São Paulo: Ateliê, 2003.
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. História – 3º e 4º ciclos. Brasília: MEC/SEF, 1998.
http://www.colegiosantamaria.com.br/santamaria/aprendamais/artigos/ver.asp?artigo_id
http://recantodasletras.uol.com.br/ensaios/126258