terça-feira, 6 de julho de 2010

APRESENTAÇÃO DE TCC - TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - LETRAS C7

Os alunos da Turma de Letras do Circuito 7, da FTC EAD, Pólo Presencial de Lapão-BA, apresentaram no dia 05 de Junho de 2010, os seus Trabalhos de Conclusão de Curso, em forma de Portfólio, discutindo temas importantíssimos para a melhoria do Ensino de Língua Portuguesa e Língua Inglesa, no Ensino Fundamental II e Ensino Médio. A apresentação aconteceu na Câmara de Vereadores de Lapão, aberta ao público e culminou com um almoço de confraternização no restaurante do Porque da Cidade.

PARABÉNS A TODOS!!! VOCÊS SÃO MAIS QUE VENCEDORES!!!

VEJAM AS IMAGENS!





APRESENTAÇÃO DE TCC - TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - HISTÓRIA C7

A turma de História do Circuito 7, apresentou no dia 24 de Maio/2010 os Trabalhos de Conclusão de Curso. O evento foi realizado na Câmara de Vereadores de Lapão, onde compareceram familiares e amigos para prestigiar esse momento importantíssimo para a vida das pessoas envolvidas (os concluintes). Foram apresentados trabalhos com temas relevantes para a melhoria do ensino de História.

PARABÉNS A TODOS POR ESSA CONQUISTA!!!

VEJAM AS IMAGENS!





BIOLOGIA MARINHA

A turma de Biologia do Circuito 8, realizou uma pesquisa para estudo do Rio Jacaré, que para pelo Município de Lapão. Fotos em Breve!

quarta-feira, 10 de março de 2010

POR QUE É IMPORTANTE LER?

Kelly Consuelo Coimbra

Aluna de Letras da FTC- EAD

Podemos considerar a leitura como uma das mais importantes tarefas que a escola tem que realizar, mas é importante ressaltar que, para isso o professor deve ter consciência da necessidade de sabermos ler em uma sociedade letrada como a nossa, a qual exige a pratica eficiente da leitura. Através dos registros escritos descobrimos e aprendemos culturas, histórias e hábitos diferentes, compreendemos a realidade, o sentido real das idéias, vivências, sonhos, etc.

Segundo estudiosos, existem três objetivos distintos para compreender a importância do hábito de ler: ler por prazer, ler para estudar e ler para se informar. Através da leitura realizada com prazer, é possível desenvolver a imaginação, enriquecendo o vocabulário, envolvendo linguagens diferenciadas, etc. Assim, o leitor mergulha no texto e se confunde com ele, em busca de seu sentido. Isso é o que afirma Barthes (2006), quando compara o leitor a uma aranha

[...] o texto se faz, se trabalha através de um entrelaçamento perpétuo; perdido neste tecido - nessa textura -, o sujeito se desfaz nele, qual uma aranha que se dissolve ela mesma nas secreções construtivas de sua teia. ( BARTHES, 2006)

A leitura voltada para o estudo é cobrada, dos educandos, desde o início da sua vida escolar, porém existem alguns fatores que interferem neste processo uma vez que formar alunos leitores exige do professor preparação e momentos de estudo.

Uma das formas de adquirimos informação é através da leitura e quando esta é realizada de forma dinâmica e descontraída pode proporcionar conhecimentos múltiplos ao leitor.

A leitura quando bem mediada deve provocar prazer no indivíduo, emocionado-o, levado-o a conhecer outros mundos e provocando-o à expansão do "eu". Sobre isto Alves ( 2005) nos diz que

"... Leiam esse livro. Ruminem. Depois de ruminar, escrevam os pensamentos que vocês pensaram, provocados pelos pensamentos do autor. Os pensamentos dos outros não substituem os seus próprios pensamentos. Somente os seus pensamentos estão vivos em você. Um livro não é para poupar-lhes o trabalho de pensar. É para provocar o seu pensamento.” (ALVES, 2005)

Diante das colocações apresentadas evidencia-se a necessidade de investirmos na formação de alunos e de professores leitores, capazes de perceber a leitura como uma atividade prazerosa e também importante para o cidadão, pois o condiciona a exercer o seu papel social de forma plena e consciente.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

AVALIANDO A BIODIVERSIDADE - TURMA DE BIOLOGIA - C8

A turma de Biologia do C8 da FTC EAD - 5º período, realizou no dia 03/02/2009 uma visita ao campo para avaliar a biodiversidade do bioma Caatinga. Uma atividade da disciplina Ecologia Geral, acompanhada e orientada pela tutora Edvânia Bezerra de Lima. A área visitada fica próximo à cidade de Lapão.

Em breve o relatório dessa atividade! Vejam algumas imagens!



quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

REVISTA DA CULTURA



Nuno Ramos foi revelado como artista plástico ao lado de outros pintores paulistanos que formavam o ateliê Casa 7. De lá, saíram, nos anos 1980, nomes como Rodrigo Andrade e Paulo Monteiro. Participou de diversas bienais e mostras de arte ao redor do mundo, tem obras em importantes acervos e acaba de ser consagrado também como escritor ao vencer o prêmio Portugal Telecom pelo livro Ó.

A pintura apareceu primeiro na sua vida. Como encontrou a palavra? Comecei pela poesia, no início da adolescência. Foi uma crise com a palavra e seu caráter abstrato o que me levou às artes plásticas. Logo me identifiquei com o peso, o corpo dos materiais como artista plástico, em contraposição ao sopro abstrato da linguagem. Acho que pude voltar a escrever uns cinco anos depois, então com certa concreção das palavras, sentimento de peso e fisicalidade vocabular. Gostaria de escrever como quem marreta, pisa, dobra, fura, corta.

Como você distingue as duas linguagens? Ser artista plástico, em suas diversas linguagens, é sempre referir-se a um outro – matéria e corpo. Não acho escrever mais intelectual, talvez mais abstrato, menos comprometido com as leis da física. Por outro lado, há um movimento contrário nesta comparação – o escritor que senta no computador usa a mesma matéria de seu cotidiano. Ele deve purificar a linguagem, libertá-la deste visgo mundano. Para o artista plástico, a separação já está feita. Poucos andam com um pedaço de parafina no bolso. Neste sentido, a literatura é mais concreta. Meu trabalho como artista plástico tenta produzir certo impacto na recepção – tende à grande escala e ao apelo físico. Como escritor, meu tom é menor, talvez em um misto de empatia e estranheza.


E o dia a dia para a realização de um livro e de uma obra de arte? Escrevo de manhã, com a casa mais quieta, quando “baixa” certa inspiração (dá até vergonha de falar). Tenho muitas vezes a sensação de perder oportunidades de escrever no metrô. Por isso mesmo, nem sempre venço a tela branca. O fluxo, às vezes, simplesmente some. Com as artes plásticas, nada disso ocorre – trabalho com outras pessoas, desenvolvo uma ideia, mas preciso friccioná-la com o corpo que elejo para ela. Há sempre uma operação fora de mim me esperando, uma matéria, com seus limites e características, que preciso entender e com os quais devo negociar. O lado mais neutro e cotidiano de escrever talvez seja o segundo momento, o de reler, cortar, cortar. Esse é, de alguma forma, mais técnico, depende menos de impulso.

Que artistas e escritores o influenciaram e o inspiram? Fora daqui, Jackson Pollock e Joseph Beuys. No Brasil, Hélio Oiticica. Mas muitos outros artistas me influenciaram pontualmente. Se tivesse que eleger um só livro, diria o Em busca do tempo perdido, do Proust [Marcel], e, nas narrativas curtas, Tchekhov [Anton] e Kafka [Franz]. Outra grande influência veio do Molloy, do Beckett [Samuel], que li mais de uma vez. No Brasil, adoro Drummond, especialmente entre José e Lição de coisas. Acho que A paixão segundo G.H. e contos como O crime do professor de matemática, da Clarice [Lispector], são importantes para mim. Li os japoneses recentemente: Tanizaki [Junichiro], Kawabata [Yasunari], Oe [Kenzaburo]. Ando relendo Emily Dickinson. Adorei o Sebald [Winfried]. Gostei também do Bolaño [Roberto], os contos, especialmente. Tenho um gosto especial pelo Herzog, do Bellow [Saul], e pelo Teatro de Sabat, do Roth [Phillip]. E sempre dou uma olhada nas peças curtas, do fim da vida, do Beckett [Samuel].

Já tem planos para um novo livro? Devo publicar um livro de narrativas, pensamentos e dispersos, chamado O mau vidraceiro – título tirado de Pequenos poemas em prosa,
do Baudelaire [Charles] – no começo do ano que vem. ©

http://www2.livrariacultura.com.br/culturanews/rc29/index2.asp?page=literatura