A UP de Lapão- BA deseja a toda a Família FTC EAD um NATAL de muita PAZ, AMOR, HARMONIA e um 2009 cheio de ESPERANÇA e FELICIDADE e que todos os SONHOS se realizem!!!
Teofilândia Lima e Kelly Coimbra.
Eliete Batista Machado Oliveira
Ouvir alguém falar não é como tornar a ouvi-lo através de uma maquina: o que ouvimos, quando temos um rosto diante de nós, nunca é o que ouvimos, quando, diante de nós, há uma fita que gira. Um reduzir de olhos, em agitar as mãos, às vezes, torna aceitável a frase mais idiota. Mas sem aquelas mãos, sem aqueles olhos, a frase se desnuda em toda a sua desconcertante idiotice.
PROBLEMA:
“Pouca valorização da oralidade cultural”
As diferentes modalidades de uso da língua sempre despertam na comunidade escolar curiosidade que nos leva a refletir sobre esse código- língua que admite tentos dialetos, tanta diversidade nas formas de se expressar para externar sentimentos, emoções, dar opiniões, quer seja pela escrita, quer seja pela oralidade.
E, por ser a oralidade a forma mais prática e rápida de levar informações e divulgar culturas que este projeto se detém a estudar a importância destes textos tão pouco utilizado dentro da escola.
PÚBLICO- ALVOS:
O projeto será direcionado a educadores técnicos e gestores de uma escola pública estadual de Presidente Dura- BA de ensino fundamental, alunos de 3° ciclo (6° ano- 5ª série) e integrantes da comunidade (pais, parentes, amigos).
JUSTIFICATIVA:
É importante trabalhar pedagogicamente com as diferenças entre duas modalidades oral e escrita para que a escola possa a partir da modalidade oral de que o estudante é portador, encaminhar melhor o aprendizado, utilizando-se do contexto social- cultural em que está inserido para valorizar culturas locais e/ou regionais, tomando por base uma listagem de sugestões de medidas para a preservação do patrimônio cultural local, cuja integridade certamente se acha ameaçada pelo fenômeno da globalização ou por outros fatores: desinteresses da população e das autoridades.
Outra maneira de problematizar as manifestações culturais locais seria partir de perguntas como: A cultural local está ou não sofrendo influências de agentes externos e como se dá essas influências?
Diante disso, faz-se necessário a conscientização de que, o ser humano faz, o ser humano é o único animal que consegue intervir na natureza e deixar sua marca. Consegue modificar o clima e o aspecto do lugar onde vive; consegue modificar plantas e animais. E nisso ele se vale das mãos.
Toda criação humana é cultural. A cultura não é algo natural, que seja conseqüência de leis físicas ou biológicas; é resultado da construção humana.
Para gerar e transmitir sua cultura, o ser humano depende da linguagem, que pode ser verbal (a língua falada e escrita) e não verbal (qualquer linguagem que não utilize palavras).
Vimos à importância da mão e da ferramenta para o ser humano intervir no mundo e produzir cultura. Mas a mão, por si só, não produz trabalho e bens culturais. Para que essa produção ocorra, é necessário que haja a linguagem e pensamentos, pois reconhecemos que temos que conviver com as diferenças individuais e culturais das diversidades que se manifestam na originalidade e na pluralidade de identidade que caracterizam os grupos e as sociedades que compõe a humanidade.
OBJETIVOS:
1. GERAL:
Proporcionar ao educando a oportunidade de conhecer culturas e tradições, em textos orais, locais e regionais, ainda conservados por algumas comunidades e pouco trabalhados na escola uma vez que, não há registro escrito dos mesmo.
2. ESPECÍFICOS:
· Refletir os fenômenos da linguagem (oralidade), particularmente os que tocam a questão da variedade lingüística, combatendo a descriminação relativa a tradições culturais “sem história” (registro escrito por escritor renomado ou não);
· Identificar, em cada região do municípios, as culturas e/ou tradições orais conservadas por cada comunidade;
· Conscientizar o aluno da produção cultural de sua comunidade;
· Empregar, na análise dessa produção, os conceitos ou sintetizados pela intervenção da escola;
· Inserir o aluno, como produtor ou interlocutor, no circuito de sua comunidade
REVISÃO LITERÁRIA:
A Língua Portuguesa, como qualquer outra língua, não é homogenia. Ela é construída de muitas variedades, determinadas pela situação histórica, geográfica, social e etária, modalidade (oral ou escrita), situação de comunicação e etc. embora diferentes todas as variedades, prestigiadas socialmente ou não, possuem organização estrutural e correspondem, as necessidades dos falantes.
A idéia de que nosso país tenha uma só língua, uniforme e estática, a escola talvez seja o espaço que mais estimula e sedimentam preconceitos decorrentes desse equivoco, sem falar na mídia e em outras instituições.
A existência de línguas epígenas, por exemplo, é ignorada, assim como são ignoradas muitas variantes da língua portuguesa, como a dos redutos de imigrantes, em que o português acaba sofrendo transformações profundas em relação à chamada norma- padrão, para não falar nas variantes regionais, que muitas vezes são consideradas não como variantes, mas como verdadeiras “deformações” de uma língua ideal, a respeito da qual sempre se pensam em termos de certo/errado.
Segundo Bagno, considera indispensável o incentivo ao uso da norma culta, especialmente nas manifestações lingüísticas de maior importância e alcance sócio- cultural e nas que visem à comunicação entre as diferentes regiões do país. Mas como escreve no Preconceito Lingüístico, esse incentivo não precisa vir acompanhado do desdém, do menosprezo, da ridicularização das outras inúmeras normas lingüísticas que existem dentro do universo brasileiro da língua portuguesa.
A Lei de Diretrizes de Base da Educação Nacional (LDB), Lei n°.9.394, de 20 de Dezembro de 1996- Títulos I DA EDUCAÇÃO- art. 1º diz: A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.
A secretaria de educação à distância- Ministério da educação, relata que, a composição cultural brasileira tem-se caracterizado pela plasticidade e pela permeabilidade, incorporando no cotidiano a criação e a recriação das culturas de todos os povos que aqui vivem originários dos diferentes continentes. “Por isso”, fortalecer a cultura própria de cada grupo social, cultural e étnico que compõe a sociedade brasileira, promover seu reconhecimento, valorização e conhecimento mutuo, é fortalecer a igualdade, a justiça, a liberdade, o diálogo, e, portanto, a democracia.
O professor deve ter sempre em mente que seu papel é o de agente de transformação social e como tal pode, pela educação, combater, no plano das atitudes, a descriminação manifestada em gestos, comportamentos e palavras, que afasta e estigmatiza grupos sociais.
Cabe ao professor construir relações de confiança para que o aluno possa percebe-se e viver, antes de mais nada, como ser social. A manifestação de características sociais que esse aluno venha partilhar com seu grupo de origem pode ser trabalhada como parte de sua circunstancias de vida. Cabe ao professor, ainda, reconhecer e valorizar a diversidade cultural brasileira, buscando superar as discriminações, consciente de que estará sobre um dos mecanismo de exclusão e cumprindo uma tarefa essencial para a promoção da cidadania.
METODOLOGIA:
A metodologia tem como finalidade apresentar de um modo atraente e didático as estruturas que serão estudadas.
Todavia, para realização desse projeto faz-se necessário o cumprimento dos seguintes métodos:
· Pesquisar “causos”, contos e/ou história contada por moradores antigos do município e fazer um trabalho de gravação desses textos orais;
· Trazer gravações para a sala de aula e ouvi-las;
· Cada grupo tentar transcrever o texto da oralidade para a escrita reproduzindo-o da maneira como foi dito (prolongando a silaba, fazendo pausa, etc.);
· Produzir dicionários de dialeto local com a participação da comunidade e pessoas idosas (principalmente0, respeitando, enaltecendo e enriquecendo a cultura de nosso povo, mostrando as diversidades da nossa língua no pronunciamento de algumas palavras como, por exemplo: Bola= futebol amador, bate- bola, pelada. Jerimum= abobora. Macaxeira= mandioca. Mexerica= tangerina. Beiju= tapioca, etc.
· Fazer uma retextualização deste texto, isto é, reescrever de acordo com as regras da norma culta, se assim for necessário;
· Realizar um debate com as diferenças entre duas modalidades da língua- oralidade e escrita;
· Registrar (coletânea) os melhores “causos”, contos e/ou história, respeitando a sua originalidade;
· Para atividades extras_ classes, serão ministradas através de gincanas (com músicas com linguajar regional, dinâmico, etc.);
· Leitura de textos para conquista da pronúncia;
· Análise de textos para reforçar conhecimentos.
RECURSOS:
HUMANOS:
· Alunos
· Professor
· Direção
· Comunidade.
MATERIAIS:
· Lousa, giz e apagador
· Papel sul fite, cartolina, fita adesiva, pincel atômico e tesoura.
· Livros, revistas jornais e internet.
ÁUDIOS- VISUAIS:
· Vídeo, TV e aparelho de som
· Retroprojetor
· DVD
CRONOGRAMA:
FEVEREIRO
· Apresentação do projeto para os professores e a direção da escola;
· Apresentação do projeto para os alunos da turma de 5ª série da escola;
· Início das atividades de co-participação.
MARÇO
· Término da co-participação;
· Início das atividades de regência;
· Atividades extraclasses com os alunos, professores, pais e comunidade.
ABRIL
· Término das atividades de regência;
· Atividades extraclasses com os alunos, professores, pais e comunidade;
· Encerramento do estágio.
· Produção do relatório final individual.
RESULTADOS ESPERADOS:
Esperamos que esses ensinamentos de dêem de forma proveitosa, uma vez que, o aluno e sua comunidade precisam ser e se sentir valorizados e respeitados pela cultura que trazem e que isto seja uma condição básica para que a escola possa fazer parte do contexto sócio- cultural dos seus alunos, procurando assim, desenvolver habilidades que irão de encontros com a pluralidade cultural do país.
Dentre essas e outras metas podemos destacar:
· Promover a interação da escola e comunidade;
· Contribuir para amenizar os problemas dos dialetos regionais;
· Valorizar o idioma e respeitar o dialeto da comunidade;
· Enaltecer e valorizar a cultura regional;
· Contribuir com a atuação dos professores na sala de aula.
REFERÊNCIAS:
ALCOFORADO, Doralice F. Xavier. O conto popular. Separada da revista Lusitana; Nova Série, nº. 18, Lisboa, 1985.
BAGNO, Marcos. Preconceito Lingüístico, São Paulo, Loyola, 1997.
FREIRE, Paulo. Educação e mudança. São Paulo, Paz e Terra, 1979.
LDB- Lei de Diretrizes e Base da Educação- Lei nº. 9.394 de 20/12/1996.
LIMA, Lauro de Oliveira. A construção do homem segundo Piaget, São Paulo, Summus, 1984.
Secretária do Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares de Língua Portuguesa: 3º e 4º ciclo, Brasília, MEC, 1997- Educação de jovens e adultos.
UNESCO- Declaração Universal sobre Diversidade Cultural.
VIGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem, São Paulo, Martins Fontes, 1989
Eliete Batista Machado Oliveira
Catiune Pires de Araújo
PROBLEMA:
Sabendo que a leitura e a escrita têm se tornado a maior preocupação na área educacional e social, e especialmente em crianças do 3º ciclo do Ensino Fundamental, percebe-se que um dos fatores que contribui para essa defasagem é a ausência de material didático disponível, a exemplo, do próprio livro didático do aluno, que na maioria das vezes é a única fonte de leitura que o aluno possui e, no entanto esse material não chega à escola em quantidade suficiente para que cada indivíduo tenha acesso. Por outro lado, o mercado de trabalho vem exigindo cada vez mais profissionais capacitados, criativos e reflexivos, e sabemos que, quando o indivíduo não tem habito de leitura, automaticamente há deficiência na escrita e conseqüentemente uma grave passividade em situações críticas e reflexivas.
PÚBLICO ALVO:
Este projeto será destinado a professores, equipe técnica e gestores de uma escola pública municipal de Ensino Fundamental da cidade de Lapão- BA , alunos de 3º ciclo (5ª série) do ensino fundamental e integrantes da comunidade (pais, parentes e amigos).
JUSTIFICATIVA:
O desenvolvimento da capacidade de leitura, interpretação e escrita, constitui um dos principais desafios para os educadores comprometidos com uma educação de qualidade, já que as principais dificuldades encontradas na prática pedagógica estão relacionadas a estes campos. A preocupação com os prejuízos que esta constatação pode trazer para o futuro dos educandos foi fundamental para elaboração deste projeto.
Afirmar que crianças e adolescentes têm dificuldades por causa da pobreza no seu ambiente de letramento, ou que a própria formação de um grande número de profissionais que não são leitores, tendo, no entanto, que ensinar a ler e a gostar de ler, seria ignorância. Pois, sabemos que inúmeros especialistas em dificuldades de aprendizagem afirmam que pouquíssimas crianças e adolescentes possuem comprometimento cognitivo real, ou seja, apenas um pequeno número de crianças e adolescentes não são capazes de aprender como os outros. Então se a esmagadora maioria das crianças é capaz de desenvolver as habilidades de leitura e escrita, é preciso agir urgentemente, já que a leitura não ensina apenas o próprio ato de ler, ela abrange sobre a linguagem escrita e principalmente a linguagem do mundo como um todo, podendo assim avançar em todos os campos do conhecimento, do educacional ao social.
Diante disso, faz-se necessário uma mudança de postura: precisamos tratar os nossos alunos como leitores plenos, e não como meros decifradores de textos. Isto implica colocá-los em contato com situações nas quais façam sentido ler. E, é justamente no Ensino Fundamental, que se constroem as competências básicas para a formação de um sujeito crítico capaz de entender o mundo que o rodeia e transformá-lo. Aprender a ler textos “verdadeiros” é condição para a formação de um leitor pleno, isto é, de alguém que sabe as diferentes finalidades da leitura e faz uso delas sempre que deseja ou necessita.
O Projeto “Lendo além das Palavras”; visa oferecer condições para que nossos educandos desenvolvam maior gosto pela leitura. O maior desafio a ser superado agora é conseguir despertar isso no maior número de crianças e adolescentes possível. Em outras palavras, o desafio é possibilitar aos nossos educandos uma melhor integração ao mundo em que vivem, sendo desta forma, capazes de “ler Além das palavras”, e o papel da escola é, sem duvida, garantir que isso aconteça na prática.
OBJETIVO GERAL:
Possibilitar ao educando o desenvolvimento crítico e reflexivo, bem como, despertar o interesse e gosto pela leitura e escrita, proporcionando assim a capacidade de interpretação e conscientização da importância do senso crítico no mundo globalizado.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
· Desenvolver e estimular o gosto pela leitura e a escrita;
· Reconhecer a leitura e a escrita como fonte de informações;
· Identificar e entender as relações indispensáveis entre a escrita e leitura;
· Valorizar a troca de idéias e opiniões;
· Identificar os diversos tipos de textos;
· Compreender textos orais e escritos, com os quais se defrontam em diferentes situações de participação social, interpretando os corretamente e inferindo as intenções de quem produz;
· Expressar idéias e valorizar atitudes de cooperação com os colegas;
· Produzir textos com coerência e coesão.
REVISÃO LITERÁRIA:
Visto que a responsabilidade da leitura e da escrita está sobre a escola, vale lembrar que esse estímulo deve ser desenvolvido desde os primeiros anos de vida da criança, pois, é nesta fase que ela copia modelos, então quando a criança é familiarizada com livros e com práticas de leitura realizada por outros, ela começa a desenvolver o mesmo gosto, uma vez que o adulto é o exemplo presente da criança. A partir desse incentivo caberá a escola dar continuidade ao processo de desenvolvimento de habilidade de leitura e escrita, é claro que esse processo na maioria das vezes é um grande desafio.
Segundo Kleiman (2001) uma das primeiras barreiras que o professor tem que negociar para poder ensinar a ler é a resistência do próprio aluno ou dos pais. A maioria carrega grande pré - conceitos: suas convicções estão baseadas numa concepção de saber lingüístico desvinculado do uso da linguagem, sendo apenas prelúdio para a atividade da leitura, pois nunca ninguém desvendou para eles o verdadeiro sentido da leitura. Para Kleiman, é importante que o professor ajude a criança a compreender a função da leitura e sua importância.
Freire (2003) afirma que são as situações de uso da leitura e o valor que se dá a esta prática social, que se configura um grande leitor. Se algumas crianças não aprendem a ler e escrever, é pela mesma razão que as crianças da classe alta não aprendem a cozinhar, lavar, passar, cuidar da casa, carpir o roçado e desviar-se dos carros na rua: não havendo uma valorização desta diversidade de saberes, as crianças passam a se sentir entrando em um novo mundo, estranho e hostil. Percebem que não podem corresponder ao que os educadores esperam delas e acabam desenvolvendo a crença de que são incapazes. Para Emília Ferreira, valorizar os saberes que os alunos possuem e criar um contexto escolar favorável à leitura e escrita, deve ser compromisso de todos os que se envolvem com a aprendizagem da criança, devem percorrer o trilho do estimulo e da motivação, para que se consiga uma leitura sólida e prazerosa.
A lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional- LDBEN- (Artigo 32; Brasil 2006) oferece uma série de aberturas para que os sistemas de ensino adotem as medidas que considerem mais adequadas para assegurar que o Ensino Fundamental cumpra seus objetivos na formação básica do cidadão, mediante o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo entre outros o domínio da leitura e automaticamente a compreensão do ambiente natural e social do sistema político, da tecnologia e dos valores em que se fundamenta a sociedade.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais- PCNs (2001) consideram que o ensino deve ter como meta formar leitores que também sejam capazes de produzir textos coerentes, coesos, adequados e ortograficamente corretos. Propondo a formação de um leitor e escritor competente: alguém que seja capaz de ler também o que não está escrito. Identificando elementos implícitos e estabelecendo relações entre o texto que lê e outros textos já lidos. Para isso, o educador não poderá abrir mão de situações voltadas para a formação de atitudes favoráveis à escrita e leitura.
Desta forma, segundo o psicolingüista Frank Smith (apud. Brasil, MEC 2001) dois fatores determinam a leitura: O texto impresso, que é visto pelos olhos, e aquilo que está “por trás” dos olhos: O conhecimento prévio do leitor- a gente vê o que a gente conhece. Por exemplo, uma criança não alfabetizada pode ter várias informações a respeito de determinado assunto escrito em um texto, mas, no entanto, não será capaz de ler, já que não conseguirá desvendar a informação captada pelos olhos. O contrário também ocorre: O leitor pode dominar a linguagem, mas por falta de conhecimento no assunto, não será capaz de entender nada. Vale lembrar que devemos ter cuidado com os textos, já que eles podem ser direcionados a determinados grupos. Se o leitor possuir outras dificuldades, como desconhecimento do assunto, ou grande número de palavras desconhecidas, a compreensão se torna praticamente impossível, mas nesse momento isso não nos interessa, já que atinge uma pequena minoria de crianças e adolescentes.
METODOLOGIA:
Método, etimologicamente, significa methodos ou methodus met = meta hodos= caminho. Caminho para se chegar a determinado fim. Numa definição em sentido amplo metodologia, é o estudo dos métodos de conhecer. Trata-se de fornecer aos estudantes um instrumento indispensável para que sejam capazes de atingir determinados objetivos.
Para (Ruiz, 1993) metodologia é o estudo dos métodos. Os métodos são os caminhos que são necessários para atingir algum objetivo. Assim temos como conceito que “método é o conjunto de etapas e processos a serem vencidos ordenadamente na investigação dos fatos ou na procura da verdade”.
Portanto, para realização desse projeto faz-se necessário o cumprimento dos seguintes métodos:
1. Leitura e análise de textos diversos com socialização;
2. Produção de textos;
2.1. Poesia, crítica, paródia, texto jornalístico,
2.2. Produção de murais e painéis;
3. Análise de música;
4. Rodas de conversas sobre temas atuais (realidade do aluno);
5. Debates;
6. Concurso de poesias.
RECURSOS:
HUMANOS - Alunos, Professor, Direção, Comunidade.
AUDIOVISUAIS - Vídeos, TV e aparelho de som, DVD.
MATERIAIS - Lousa, giz, apagador, papel oficio, cartolina, papel metro, fita adesiva, pincel atômico, tesoura, livros, revistas, jornais e internet.
CRONOGRAMA:
FEVEREIRO
RESULTADOS ESPERADOS:
Ao observar a prática pedagógica, foi possível perceber que as crianças e adolescentes enfrentam muitas dificuldades quando o assunto é interpretação e escrita. Partindo dessa análise, este projeto foi construído com o objetivo de intervir na defasagem da leitura e da escrita, permitindo assim que o aluno se desenvolva em múltiplas habilidades e competências.
Dentre essas e outras metas podemos destacar as seguintes:
1- Promover a interação da escola e comunidade;
2- Contribuir com a redução do índice de evasão e repetência;
3- Favorecer o estímulo e apreciação pela leitura e escrita;
4- Contribuir com a atuação dos professores na sala de aula;
5- Estimular a valorização da troca de idéias e opiniões, bem como respeitá-las em cada momento.
REFERÊNCIAS:
KLEIMAN, Ângela. Oficina de Leitura: Teoria e Prática. 8ª edição. Campinas- SP: Pontes, 2001.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Saberes necessários à prática educativa. Coleção leitura. Ed. 26ª. São Paulo: Paz e Terra, 2003.
Ensino Médio. Revista. Nº 04, ano II. Editora Assessoria de Comunicação do MEC. Distrito Federal, 2004. Apud- SMITH Frank. Brasil, MEC. 2001.
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Língua Portuguesa – 3º e 4º ciclos. Brasília: MEC/SEF, 1998.
PROJETO DE LÍNGUA INGLESA:
A INFLUÊNCIA DA LÍNGUA INGLESA EM NOSSA LÍNGUA
Catiune Pires de Araújo
PROBLEMA:
Sabendo que a língua Inglesa já se faz presente em nossa língua, percebemos que os alunos e em especial os de 3° ciclo (5ª série) possuem uma grande dificuldade na absorção do conhecimento estrangeiro, já que é uma nova disciplina em seu histórico escolar. Por outro lado, a ausência de material didático dificulta ainda mais a aprendizagem do aluno, gerando assim uma grande falta de estímulo, e provocando a falta de afinidade e admiração pela disciplina.
PÚBLICO ALVO:
Este projeto é destinado a professores, equipe técnica e gestores da escola pública municipal da cidade de Lapão- Bahia de ensino fundamental, alunos de 3º ciclo (5ª série) e integrantes da comunidade (pais, parentes, amigo, etc.)
JUSTIFICATIVA:
A aprendizagem de Língua Estrangeira representa outra possibilidade de se agir no mundo pelo discurso além daqueles que a língua materna oferece. Da mesma forma que o ensino da língua materna, o ensino de Língua Estrangeira incorpora a questão de como as pessoas agem na sociedade por meio da palavra, construindo o mundo social, a si mesmo e os outros a sua volta. Portanto o ensino de línguas oferece um modo singular para tratar das relações entre a linguagem e o mundo social, já que é o próprio discurso que constrói o mundo social (PCN Língua Estrangeira, 2000).
Diante disso, faz-se necessário uma mudança de postura, devemos conscientizar as crianças e adolescentes que vivemos em um país multilíngüe e necessitamos conhecer o básico, mínimo de outra língua diferentes da materna, devemos mostrá-los a grande quantidade de línguas que os rodeio, uma forma de publicações comerciais, de pôsteres nas vitrinas das lojas, em produtos de beleza, em canções, em todo lugar, e que além dessas representações a Língua estrangeira- em especial o Inglês- dá acesso á ciência e as tecnologias modernas, a comunicação intercultural, ao mundo dos negócios e a outros modos de se conceber a vida humana.
OBJETIVO GERAL:
Contribuir para a formação do cidadão moderno que exige cada vez mais o pluralismo lingüístico, norteando- o através do acesso de noções básicas de gramática e conservação de uma língua estrangeira moderna, pois, no mundo globalizado como o nosso, a língua inglesa assume uma importância cada vez maior na condição para que se possa sentir inserido na realidade e dela participar ativamente.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
· Identificar no universo que o cerca as línguas estrangeiras que cooperam nos sistemas de comunicação e percebendo-se como parte integrante de um mundo plurilíngüe;
· Construir consciência lingüística e consciência crítica dos usos que se fazem da língua estrangeira que está aprendendo;
· Analisar as diferenças entre a língua inglesa e a língua materna considerando a estrutura gramatical de cada uma e suas singularidades;
· Devido à globalização da economia adquiridos para leitura e compreensão de manuais de produtos industrializados, como os eletros- eletrônico, fazendo uso das traduções.
REVISÃO DE LITERATURA:
A globalização parece ter gerado o aumento da competitividade e o sentimento de incerteza no tocante ao futuro, gerando transformações no relacionamento entre os indivíduos, na interação das informações com relação ao processo de conhecimento. Por isso, a estrutura do currículo educacional sofreu algumas alterações não apenas no conteúdo em relação a quantidade, mas também na qualidade.
Como órgão responsável pela normatização da Educação no Brasil, o Ministério da Educação criou diretrizes para regularizar a educação brasileira, assim regulamentou o Ensino Médio como educação Básica, por intermédio da Lei de Diretrizes e bases da educação (LDB- Lei 9394/96) e programou os PCNs( Parâmetros Curriculares nacionais), para normatizar as atividades das unidades educacionais no país.
Os PCNs colaboram com as transformações que tem alterado significativamente o ensino brasileiro, especialmente por motivar os professores a rever suas metodologias, aplicando as orientações nas salas de aula. Os PCNs (199, p.29) estabelecem que o currículo, enquanto instrumentação da cidadania democrática deve:
[...] contemplar conteúdos e estratégias de aprendizagem que capacitem o ser humano para a realização de atividades nos três domínios da ação humana: a vida em sociedade, a atividade produtiva e a experiência subjetiva, visando à integração de homens e mulheres no tríplice universo das relações políticas, do trabalho e da simbolização.
Portanto a disciplina de língua estrangeira tem o mesmo valor que as outras da grade curricular. Os profissionais dessa disciplina podem ter a certeza de estarem amparados por lei para que suas participações em conselhos de classe, discussões e atividades escolares tenham a mesma importância do que as demais.
METODOLOGIAS:
1- Propor aos alunos atividades que desperte o interesse e gosto pela descoberta da nova língua como o uso de dados coloridos e enumerados;
2- Pesquisa de nomes de animais vertebrados e invertebrados;
3- Criar condições que exija o diálogo com saudações;
4- Apresentar situações em que a língua inglesa se faz presente, como músicas, produtos de beleza, publicações, comerciais, e nos meios tecnológicos;
5- Usar o dicionário;
5 Oficinas.
RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS:
Materiais: Lousa, giz, apagador, Dados coloridos e enumerados, Embalagens de doces, sucos, Rótulos, publicações, Calendários, Pedras enumeradas para realização do bingo, Dicionários.
Humanos: Alunos, Professores, Direção, Comunidade.
CRONOGRAMA:
FEVEREIRO
- Apresentação do projeto para os professores e a direção da escola;
- Apresentação do projeto para os alunos da turma de 5ª série da escola;
- Início das atividades de co-participação.
MARÇO
- Término da co-participação;
- Início das atividades de regência;
- Atividades extraclasses com os alunos, professores, pais e comunidade.
ABRIL
- Término das atividades de regência;·
- Atividades extraclasses com os alunos, professores, pais e comunidade;·
- Encerramento do estágio.·
- Produção do relatório final individual.
RESULTADOS ESPERADOS:
Esperamos com esse projeto melhorar o desempenho dos professores em sala de aula para assim contribuir com o aumento do rendimento dos alunos, bem como contribuir com a diminuição da evasão e repetência escolar dos mesmos, promovendo, portanto, uma consciência crítica a respeito da importância da “influência da língua inglesa em nossa língua”.
REFERÊNCIAS:
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Língua Portuguesa – 3º e 4º ciclos. Brasília: MEC/SEF, 1998.
BRASIL. Lei Darcy Ribeiro (1996) LDB: Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional: Lei N. 9394, de 1996. Brasília: Senado federal, Gabinete da senadora Marina Silva, 1997.
A essência da atividade (prática) do professor é o ensino-aprendizagem, ou seja, é o conhecimento técnico prático de como garantir que a aprendizagem se realize como conseqüência da atividade de ensinar.
Partindo do pressuposto de que a prática pedagógica é fundamental para a construção do conhecimento institucional e sistemático, é necessário uma analise mais detalhada, quanto às práticas pedagógicas aplicadas no cotidiano das salas de aula. Percebe-se a importância da contextualização dos conteúdos de história com a realidade dos alunos.
Nas suas relações com o conhecimento histórico, o ensino e a aprendizagem de História envolvem seleções criteriosa de conteúdos e metodologia que contemplem o fato, o sujeito e o tempo.
O homem é um ser social e faz parte das relações sociais. Sendo assim, a escola tem que ser um lugar de criação, de produção de saber, pois, como outras instituições, não serve apenas para reproduzir o modelo de pensamento que perpassa toda a sociedade, mas também para produzir transformações.
Faz-se necessário ressaltar que um dos grandes desafios do professor do século XXI, é a consciência do saber-fazer em sala de aula, isto é, cabe ao professor questionar não só “o quê” do conteúdo a ser ensinado, mas também “o como” se pretende ensinar esse conteúdo. “E mais ainda: questionar ‘o quê’ e ‘o como’ em função de quais interesses. Enfim, questionar sua prática pedagógica em função dos objetivos pedagógicos e sociais aos quais ele serve” (Veiga 1989, p. 70).
PROBLEMÁTICA:
PRÁTICA PEDAGÓGICA DESCONTEXTUALIZADA DA REALIDADE DOS ALUNOS.
Com o propósito de formar cidadãos críticos e reflexivos, o ensino de História busca a compreensão da realidade, favorecendo a formação do estudante para que assuma forma de participação social, política e atitudes críticas perante a sociedade. Porém, não é o que se vê nas salas de aula através da prática educativa.
Durante as observações realizadas, foram detectadas situações que necessitam ser revistas, eis a razão desse projeto. Pois, trabalhar os conteúdos de História de forma desvinculada com a realidade do aluno, torna o ensino monótono e sem nenhum significado para a vida do educando, tornando os conteúdos vazios e inúteis no que diz respeito ao autoconhecimento, autotransformação e reformulação de novos conceitos e valores.
O papel do educador através de sua prática pedagógica é facilitar e orientar o processo de desenvolvimento do aluno, levantar questionamentos que provoquem e desequilibrem seu aluno em prol da transformação. E para que isso aconteça é fundamental desenvolver atividades pedagógicas contextualizadas e voltadas para a formulação do conhecimento significativo com base nas relações cotidianas dos alunos, reconhecendo os valores étnicos, a pluralidade cultural, permeando outras áreas do conhecimento através da interdisciplinaridade, para que o aluno possa desconstruir, recosnstruir e construir experiências proveitosas para o exercício da cidadania.
PÚBLICO ALVO: Alunos da 5ª a 8ª série do Ensino Fundamental e da EJA; Professores da Disciplina de História; Coordenadores; Equipe Escolar; Pais dos alunos e a comunidade em geral.
JUSTIFICATIVA:
È buscando possibilitar o desenvolvimento integral do educando, abrindo caminhos para sua participação na sociedade, de forma que se realize como ser humano e idealizando que os alunos devem sempre vivenciar situações diversas que favoreçam o desenvolvimento da autonomia, da criticidade e da criatividade.
É nesse ponto que esse projeto vem subsidiar o professor no tocante a prática pedagógica, é nosso interesse poder colaborar na execução de técnicas educativas eficientes e contribuir com a participação direta na elaboração de ações pedagógicas que irão solucionar o problema de desmotivação, distorção idade série, reprovação e o mais grave a evasão escolar. É sabido que uma prática pedagógica voltada para a motivação do aluno, desperta o interesse pelo assunto e torna a assimilação dos conteúdos mais fácil aí então acontece a verdadeira aprendizagem.
Chamamos a atenção dos professores para que se sensibilizem com a situação e vamos juntos adotar uma metodologia em que o aluno possa fazer parte integrante do processo ensino-aprendizagem, interagindo com o professor, com os colegas, enfim, com a equipe escolar e a comunidade local. É importante que a comunidade local tenha a oportunidade de vivenciar essa transformação. A escola deve adotar uma política educacional voltada para o aluno e a sociedade á que ela está inserida.
OBJETIVO GERAL:
Refletir sobre a prática pedagógica do professor de História, tendo em vista uma coerência com os conteúdos analisando a função atribuída aos mesmos no contexto da realidade vivida pelos alunos, bem como as diferentes concepções quanto á maneira como devem ser selecionados e tratados de forma motivada e dinâmica.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
1- Aplicar práticas pedagógicas que propiciem a motivação das aulas e a interação dos alunos.
2- Compreender a importância do ensino de História no contexto social.
3- Reconhecer que o conhecimento histórico é parte do conhecimento interdisciplinar.
4- Identificar relações sociais no seu próprio grupo de convívio, na localidade e no país e outras manifestações estabelecidas em outros tempos e espaços.
REVISÃO LITERÁRIA:
Com base nos PCN (2000), vimos à importância dada aos conteúdos revelando um compromisso da instituição escolar em garantir o acesso ao saberes elaborados socialmente, esses conteúdos devem, portanto, estar em consonância com as questões sociais que marcam cada momento histórico. A formação deve propiciar o desenvolvimento de capacidades, de modo a favorecer a compreensão e a intervenção nos fenômenos culturais.
No contexto da proposta dos Parâmetros Curriculares Nacionais se concebe a educação escolar como uma prática que tenha a possibilidade de criar condições para que todos os alunos desenvolvam suas capacidades e aprendam os conteúdos necessários para construir instrumentos de compreensão da realidade e de participação de relações sociais, políticas e culturais diversificadas e cada vez mais amplas, condições estas fundamentais para o exercício da cidadania na construção de uma sociedade democrática e não excludente.
A prática escolar destingue-se de outras práticas educativas, como as que acontecem na família, no trabalho, no lazer e nas demais formas de convívio social, por constituir-se uma ação institucional, sistemática, planejada e continuada para crianças e jovens durante um período contínuo e extenso de tempo. A escola, ao tomar para si o objetivo de tornar cidadãos capazes de atuar com competência e dignidade na sociedade, buscará eleger, como objeto de ensino, conteúdos que estejam em consonância com questões sociais, que marcam cada momento histórico, cuja aprendizagem e assimilação são os considerados essenciais para que os alunos possam exercer seus direitos deveres. Para tanto, ainda é necessário que a instituição escolar garanta um conjunto de práticas pedagógicas planejadas com o propósito de contribuir para que os alunos se apropriem dos conteúdos de maneira crítica e construtiva.
Newton Duarte (2007), em seu livro Educação Escolar, Teoria do Cotidiano... Cita: “ Oliveira” (1985), concordando com a definição da prática educativa proposta por Saviani, que chamou atenção para o fato de que a realização dessa função, a transformação mediatizada da prática pedagógica, isto é, a efetivação de uma prática pedagógica que gere nos sujeitos, dela participante, transformações que contribuirão para a sua atuação como sujeitos transformadores da prática social global, não é um resultado que ocorre como decorrência espontânea da consecução da função precípua da prática pedagógica que é a transmissão acumulado historicamente. Tal transmissão é indispensável, sem o que nem se quer cabe falar em práticas pedagógicas escolar. Oliveira (ibid.:pp.100-101) mostra porém, que o objetivo de fazer da prático pedagógica uma atividade mediadora transformadora exige a ascensão dessa prática ao nível de prática educativa para-si:
É preciso tornar a prática educativa em-si em prática educativa para-si. Isto é: é preciso questionar profundamente a ação especificamente pedagógica que pretende socializar o saber, intencionalizando o conteúdo a ser transmitido em relação orgânica com uma forma adequada de maneira a tornar concretos os objetivos (os específicos e também os sociais) anteriormente previstos. (... ) O objetivo último de contribuir para a transformação das estruturas teria, portanto que ser assumido intencionalmente como o fio condutor de toda elaboração e realização dessa prática educativa. Não prever antecipadamente as condições básicas para a efetivação do processo de ensino-aprendizagem em função daquele objetivo último inviabiliza muito do trabalho pedagógico que pretende ser uma atividade mediadora intencional no seio da prática social global.
Segundo Pimenta (2006), em seu livro O Estágio na Formação do Professor – Unidade Teoria e prática nos diz:
(...) Quando se está ensinando, está se ensinando personalidades históricas e socialmente situadas. Trata-se de formar personalidades para a sociedade onde se está e que se quer transformar; está aí presente, pois, a tensão entre a educação como acomodação e a educação como transformação.
A reflexão didática tem como ponto de partida, conforme a autora, o compromisso com a transformação social, entendida como a busca de práticas pedagógicas que tornam o ensino eficiente para a maioria da população, rompendo com uma prática profissional individualista.
Segundo Veiga (1991), O trabalho do professor é caracterizado por duplo movimento: Continuidade de experiência trazida pelo aluno e ruptura dessa experiência, propiciando-lhe uma visão mais elaborada do conhecimento. E, é na medida em que o professor contribuir para formar no aluno o pensamento crítico e criador – preocupando-se não apenas com a capacidade do aluno de memorizar e reproduzir informações tecnológicas e científicas, mas também de produzir conhecimentos.
O professor é visto como educador que direciona e conduz o processo de ensino. Trabalha junto com aluno sua realidade concreta. Abre perspectivas a partir dos conteúdos curriculares. Cabe, pois, ao professor proporcionar aos alunos a “passagem do plano de satisfação individual ao plano de experiências coletivas” (VEIGA, Apud CORREA 1990, p. 121).
METODOLOGIA:
*Apresentação de slides, filmes, vídeos e DVD;
*Estudos de textos literários, jornalísticos, revistas, documentos entre outros;
*Pesquisa na internet;
*Excursão a parques arqueológicos e locais históricos do município;
*Realização de palestras e seminários com a participação de turmas convidadas, pais e comunidade;
*Demonstrações de manifestações culturais do município;
*Confecção de painéis e murais com fotos de fatos históricos da comunidade local;
*Realização de feira de conhecimento;
*Simulação de entrevistas;
*Realização de entrevistas coletivas com autoridades regionais;
*Aulas expositivas com recursos didáticos diferenciados.
RECURSOS:
Humanos: Alunos de 5ª a 8ª série, Professores, Direção, Coordenação, Pais e comunidade em geral.
Materiais: TV, DVD, Data Show, filmes, documentários, livros, revistas, jornais, computador, internet, quadro, giz, papel metro e ofício, lápis piloto, fita adesiva, cartolina, lápis de cor, cola, etc.
CRONOGRAMA:
FEVEREIRO
· 1- Apresentação do projeto para os professores e a direção da escola;
· 2- Apresentação do projeto para os alunos das turmas de 5ª e 6ª séries da escola;
· 3- Início das atividades de co-participação.
MARÇO
· 4- Término da co-participação;
· 5- Início das atividades de regência;
· 6- Atividades extraclasses com os alunos, professores, pais e comunidade.
ABRIL
· 7- Término das atividades de regência;
· 8- Atividades extraclasses com os alunos, professores, pais e comunidade;
· 9- Encerramento do estágio.
· 10- Produção do relatório final individual.
RESULTADOS ESPERADOS:
*Selecionar e trabalhar os conteúdos contextualizados com a realidade do aluno;
*Aplicação de Prática Pedagógica efetiva, voltada para a motivação do aluno;
*Formação de alunos críticos e reflexivos;
*Desenvolvimento de atividades dinâmicas
*Professores envolvidos com a aprendizagem dos alunos de forma integral;
*Escola integrada com a comunidade local;
*Desenvolver o senso de cidadania na comunidade escolar.
REFERENCIAS:
DUARTE, Newton – Educação Escolar, Teoria do Cotidiano. 4ª Edição, Campinas, SP: Autores Associados, 2007.
MÓDULO DE HISTÓRIA – 3º período – FTC EAD, 2008.
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Introdução – 1º e 2º ciclos. Brasília: MEC/SEF, 1998.
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Introdução – 3º e 4º ciclos. Brasília: MEC/SEF, 1998.
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Temas Transversais – 3º e 4º ciclos. Brasília: MEC/SEF, 1998.
PIMENTA, Selma Garrido. O Estágio na Formação do Professor. 7ª Edição, São Paulo: Cortez, 2006.
REVISTA NOVA ESCOLA, Nº 216 – São Paulo: Abril Cultural, outubro/2008
VEIGA, Ilma Passos A. Técnicas de Ensino: Por que não? Campinas, SP: Papirus, 1991.
ZABALA, Antoni. A Prática Educativa: como ensinar. Porto Alegre: ArtMed, 1998.
PROJETO 02
CONSTRUINDO A PRÁTICA PEDAGÓGICA NO ENSINO DE HISTÓRIA ATRAVÉS DA LEITURA DE TEXTOS E DAS NOVAS TECNOLOGIAS
Celina Machado
Graciélia Pereira Nunes
Maria Neta Benta Ramada
Maristélia Honorinda de Souza
PROBLEMA:
Durante as observações realizadas numa escola da Rede Municipal de Lapão-Ba, nas turmas de 5ª e 6ª série, percebemos que os alunos enfrentam dificuldades de leitura e escrita, além dos professores ensinarem a disciplina ainda de forma tradicional, utilizando na maior parte do tempo o livro didático e os exercícios contidos nele, transformando o ensino de história num momento sem atrativo para os alunos. Diante dessa constatação, resolvemos elaborar o nosso projeto de intervenção: Construindo a Prática Pedagógica no ensino de História através da leitura de textos e das novas tecnologias, para intervir nessa situação, contemplando não só o problema de metodologia do professor como também as dificuldades dos alunos com a leitura, a escrita e a interpretação.
PÚBLICO-ALVO:
Alunos de 5ª e 6ª série do Ensino Fundamental, professores, corpo administrativo da escola, pais e comunidade em geral.
JUSTIFICATIVA:
Os parâmetros curriculares nacionais (PCN) reintegram a História, explicitamente, ao currículo do ensino fundamental. E é nesse contexto, de transição e dificuldades, que procuramos levar aos alunos e professores, através deste projeto de intervenção, o conhecimento produzido na faculdade, sobre aspectos relevantes no ensino dessa disciplina, de modo a propiciar as bases necessárias para uma mudança na sua prática pedagógica, ancorada, ainda, num modelo reprodutivo e tradicional, que enfatiza aspectos da realidade histórica de uma forma descontextualizada e desprovida de sentido para o aluno, conhecimentos esses, baseados unicamente no livro didático
Pretende-se trabalhar a prática pedagógica, especialmente no que diz respeito à compreensão, por parte dos alunos, dos conceitos na disciplina História, através dos diversos tipos de textos disponibilizados pela tipologia textual e das novas tecnologias como instrumento para a produção textual. Tal ênfase, apoia-se no entendimento de que a aprendizagem de determinados conceitos científicos (de caráter mais abstrato e cuja viabilização ocorre através da educação formal) são fundamentais para a compreensão de conceitos históricos.
Como mediador deste processo de aprendizagem, nosso objetivo será proporcionar ao professor a oportunidade de compreender o processo de aprendizagem destes conceitos, viabilizando em sala de aula as condições para que o mesmo se constitua. O trabalho será desenvolvido com alunos de 5ª e 6ª série e professores em, uma escola da Rede Municipal de Ensino do Município de Lapão-BA.
OBJETIVO GERAL:
Promover uma melhoria qualitativa no processo de ensino e aprendizagem da disciplina História nas turmas de 5ª e 6ª séries do Ensino Fundamental, utilizando textos diversificados e as novas tecnologias como norteadores da prática pedagógica.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
· Fomentar uma cultura de valorização da leitura na escola e na comunidade, desenvolvendo nos alunos de 3º ciclo do ensino fundamental e na comunidade em geral o gosto pela leitura e sua competência como leitores, por meio de atividades diversificadas.
· Contribuir com o aumento do desempenho dos professores em sala de aula;
· Contribuir com o aumento da auto-estima em relação á disciplina de História, bem como com o do rendimento dos alunos;
· Contribuir com a ampliação do repertório leitor do aluno;
· Compreender a importância da história no nosso cotidiano;
· Desenvolver a habilidade de trabalho em grupo;
· Valorizar o conhecimento de novas descobertas;
· Participar de diferentes situações de comunicação oral e escrita;
· Valorizar as novas tecnologias como instrumento de aprendizagem;
· Promover a interação entre as atividades programadas com os pais dos alunos e com os professores;
· Incrementar a participação de membros da comunidade com as atividades de leitura dos alunos;
REVISÃO DE LITERATURA:
A prática da leitura se faz presente em nossas vidas desde o momento em que começamos a "compreender" o mundo à nossa volta. No constante desejo de decifrar e interpretar o sentido das coisas que nos cercam, de perceber o mundo sob diversas perspectivas, de relacionar a realidade ficcional com a que vivemos, no contato com um livro, enfim, em todos estes casos estamos de certa forma, lendo - embora, muitas vezes, não nos demos conta.
Quanto à prática pedagógica no ensino de História, sabemos que não se aprende História apenas no espaço escolar. As crianças e jovens têm acesso a inúmeras informações, imagens e explicações no convívio social e familiar, nos festejos de caráter local, regional, nacional e mundial. São atentos às transformações e aos ciclos da natureza, envolvem-se com os ritmos acelerados da vida urbana, da televisão e dos videoclipes, são seduzidos pelos apelos de consumo da sociedade contemporânea e preenchem a imaginação com ícones recriados a partir de fontes e épocas diversas. Nas convivências entre as gerações, nas fotos e lembranças dos antepassados e de outros tempos, crianças e jovens socializam-se, aprendem regras sociais e costumes, agregam valores, projetam o futuro e questionam o tempo. (PCN, 1998, p. 37,38).
Segundo o PCN (1998) Rádio, livros, enciclopédias, jornais, revistas, televisão, cinema, vídeo e computadores também difundem personagens, fatos, datas, cenários e costumes que instigam meninos e meninas a pensarem sobre diferentes contextos e vivências humanas. Nos Jogos Olímpicos, no centenário do cinema, nos cinqüenta anos da bomba de Hiroshima, nos quinhentos anos da chegada dos europeus à América, nos cem anos de República e da abolição da escravidão, os meios de comunicação reconstituíram com gravuras, textos, comentários, fotografias e filmes, glórias, vitórias, invenções, conflitos que marcaram tais acontecimentos.
Diante dessas constatações, surgiu a idéia desse projeto, ou seja, trabalhar os conteúdos de História utilizando a diversidade de textos disponibilizados pela tipologia textual e as novas tecnologias como instrumento para a produção textual, motivando-os a estabelecer uma relação de conhecimento/aprendizagem com a disciplina de História, além de promover a ampliação do repertório leitor do aluno.
Se é relativamente fácil constatar a presença de leitura na escola, torna-se um pouco mais difícil discutir as condições concretas de produção de leitura. A relevância e a necessidade do ato de ler para professores e alunos são irrefutáveis, porém, é necessário analisar criticamente as condições existentes e as formas pelas quais esse ato é conduzido no contexto escolar, principalmente no contexto interdisciplinar. O discurso e o bom senso mostram que a leitura é importante no processo de escolarização das pessoas, porém, os recursos reais para a prática da leitura na escola podem, entretanto, contrapor-se àquele discurso.
No meio escolar (alguns professores), acredita-se que a imagem bloqueia as possibilidades de leitura. Na verdade, tudo não passa de conjecturas, pois como diz MILANESI: “a afirmação oposta, de que a imagem estimula a leitura também é válida”. Em realidade, hoje o que mais se verifica é que o visual e escrita interagem na busca de respostas, sendo que a leitura e a escrita aliam-se ao cinema, à TV e ao vídeo na tentativa de captar e explicar melhor este nosso mundo que se expande mais e mais a cada dia.
A leitura no seu sentido geral amplia nossos horizontes e nos transporta ao mundo da imaginação, sem contar os conhecimentos mil que acabamos adquirindo quando mergulhamos em universos desconhecidos como a literatura, os artigos políticos, econômicos, sociais e culturais encontrados nos jornais e em outros veículos de informação impressa. Portanto, é de suma importância desenvolver em nós uma “cultura de leitura”, pois só assim seremos aprendizes e formadores de opinião em todo ambiente social e democrático que estivermos.
METODOLOGIA:
·Propor aos alunos atividades que despertem o interesse e o gosto pela leitura de textos históricos, através do uso de textos diversificados, poesias, teatros, dramatizações, hora da leitura, etc.;
·Produção textual;
·Produção de resenha de filmes ou documentários;
·Leitura de imagem com produção escrita;
·Produção de cartazes;
·Oficinas;
·Roda de leitura
·Pesquisa na internet
·Etc...
RECURSOS:
MATERIAIS: TV, DVD, Filmes, Documentários, computador, livros, revistas, jornais, textos da internet, fotografias, obras de arte, quadro negro, giz, papel metro, ofício, cartolina, lápis, caneta, lápis de cor, lápis piloto, tesoura, cola, fita adesiva e etc.
HUMANOS: Alunos, professores, coordenador, corpo administrativo da escola, pais e comunidade.
CRONOGRAMA:
FEVEREIRO
· Apresentação do projeto para os professores e a direção da escola;
· Apresentação do projeto para os alunos das turmas de 5ª e 6ª séries da escola;
· Início das atividades de co-participação.
MARÇO
·Término da co-participação;
· Início das atividades de regência;
· Atividades extraclasses com os alunos, professores, pais e comunidade.
ABRIL
·Término das atividades de regência;
· Atividades extraclasses com os alunos, professores, pais e comunidade;
· Encerramento do estágio.
· Produção do relatório final individual.
RESULTADOS ESPERADOS:
Esperamos alcançar com a realização deste projeto, uma maior compreensão, por parte dos professores e dos alunos, dos conteúdos abrangidos na disciplina História, através de do uso da tipologia textual e das novas tecnologias, o que contribuirá para o seu desenvolvimento cognitivo e social.
REFERÊNCIAS:
MILANESI, A. L. A Casa da Invenção. São Paulo: Ateliê, 2003.
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. História – 3º e 4º ciclos. Brasília: MEC/SEF, 1998.
http://www.colegiosantamaria.com.br/santamaria/aprendamais/artigos/ver.asp?artigo_id
http://recantodasletras.uol.com.br/ensaios/126258
Márcia Valéria, Noelma Marques, Rizodalva Pires e Vítor Alves
GRUPO 2 - A PRÁTICA EDUCATIVA DO PROFESSOR DE BIOLOGIA, NOS CONTEXTOS: IGREJA E ASSOCIAÇÕES COMUNITÁRIAS
Clesciane Dias, Rivânia Tavares, Carmem Almares, Glaubia Silva, Helder Torres
GRUPO 3 - O PLANETA TERRA E SUAS CONTURBAÇÕES. COMO REVERTER ESSA SITUAÇÃO COM PRÁTICAS CIDADÃS?
Francisco Lima, Elzenir Dourado, Jaíres Batista, Ranulfo Gaspar
GRUPO 4- A FUNÇÃO DA ESCOLA COMO ESPAÇO DE FORMAÇÃO DE SERES HUMANOS
Este Blog é para postagem de atividades realizadas pelas turmas da FTC EaD - Lapão-BA