sexta-feira, 7 de novembro de 2008

PROJETO DA TURMA DE LETRAS CIRCUITO 7

PROJETO DE LÍNGUA PORTUGUESA
LENDO ALÉM DAS PALAVRAS

Catiune Pires de Araújo


PROBLEMA:
Sabendo que a leitura e a escrita têm se tornado a maior preocupação na área educacional e social, e especialmente em crianças do 3º ciclo do Ensino Fundamental, percebe-se que um dos fatores que contribui para essa defasagem é a ausência de material didático disponível, a exemplo, do próprio livro didático do aluno, que na maioria das vezes é a única fonte de leitura que o aluno possui e, no entanto esse material não chega à escola em quantidade suficiente para que cada indivíduo tenha acesso. Por outro lado, o mercado de trabalho vem exigindo cada vez mais profissionais capacitados, criativos e reflexivos, e sabemos que, quando o indivíduo não tem habito de leitura, automaticamente há deficiência na escrita e conseqüentemente uma grave passividade em situações críticas e reflexivas.

PÚBLICO ALVO:

Este projeto será destinado a professores, equipe técnica e gestores de uma escola pública municipal de Ensino Fundamental da cidade de Lapão- BA , alunos de 3º ciclo (5ª série) do ensino fundamental e integrantes da comunidade (pais, parentes e amigos).

JUSTIFICATIVA:

O desenvolvimento da capacidade de leitura, interpretação e escrita, constitui um dos principais desafios para os educadores comprometidos com uma educação de qualidade, já que as principais dificuldades encontradas na prática pedagógica estão relacionadas a estes campos. A preocupação com os prejuízos que esta constatação pode trazer para o futuro dos educandos foi fundamental para elaboração deste projeto.
Afirmar que crianças e adolescentes têm dificuldades por causa da pobreza no seu ambiente de letramento, ou que a própria formação de um grande número de profissionais que não são leitores, tendo, no entanto, que ensinar a ler e a gostar de ler, seria ignorância. Pois, sabemos que inúmeros especialistas em dificuldades de aprendizagem afirmam que pouquíssimas crianças e adolescentes possuem comprometimento cognitivo real, ou seja, apenas um pequeno número de crianças e adolescentes não são capazes de aprender como os outros. Então se a esmagadora maioria das crianças é capaz de desenvolver as habilidades de leitura e escrita, é preciso agir urgentemente, já que a leitura não ensina apenas o próprio ato de ler, ela abrange sobre a linguagem escrita e principalmente a linguagem do mundo como um todo, podendo assim avançar em todos os campos do conhecimento, do educacional ao social.
Diante disso, faz-se necessário uma mudança de postura: precisamos tratar os nossos alunos como leitores plenos, e não como meros decifradores de textos. Isto implica colocá-los em contato com situações nas quais façam sentido ler. E, é justamente no Ensino Fundamental, que se constroem as competências básicas para a formação de um sujeito crítico capaz de entender o mundo que o rodeia e transformá-lo. Aprender a ler textos “verdadeiros” é condição para a formação de um leitor pleno, isto é, de alguém que sabe as diferentes finalidades da leitura e faz uso delas sempre que deseja ou necessita.

O Projeto “Lendo além das Palavras”; visa oferecer condições para que nossos educandos desenvolvam maior gosto pela leitura. O maior desafio a ser superado agora é conseguir despertar isso no maior número de crianças e adolescentes possível. Em outras palavras, o desafio é possibilitar aos nossos educandos uma melhor integração ao mundo em que vivem, sendo desta forma, capazes de “ler Além das palavras”, e o papel da escola é, sem duvida, garantir que isso aconteça na prática.


OBJETIVO GERAL:
Possibilitar ao educando o desenvolvimento crítico e reflexivo, bem como, despertar o interesse e gosto pela leitura e escrita, proporcionando assim a capacidade de interpretação e conscientização da importância do senso crítico no mundo globalizado.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
· Desenvolver e estimular o gosto pela leitura e a escrita;
· Reconhecer a leitura e a escrita como fonte de informações;
· Identificar e entender as relações indispensáveis entre a escrita e leitura;
· Valorizar a troca de idéias e opiniões;
· Identificar os diversos tipos de textos;
· Compreender textos orais e escritos, com os quais se defrontam em diferentes situações de participação social, interpretando os corretamente e inferindo as intenções de quem produz;
· Expressar idéias e valorizar atitudes de cooperação com os colegas;
· Produzir textos com coerência e coesão.

REVISÃO LITERÁRIA:
Visto que a responsabilidade da leitura e da escrita está sobre a escola, vale lembrar que esse estímulo deve ser desenvolvido desde os primeiros anos de vida da criança, pois, é nesta fase que ela copia modelos, então quando a criança é familiarizada com livros e com práticas de leitura realizada por outros, ela começa a desenvolver o mesmo gosto, uma vez que o adulto é o exemplo presente da criança. A partir desse incentivo caberá a escola dar continuidade ao processo de desenvolvimento de habilidade de leitura e escrita, é claro que esse processo na maioria das vezes é um grande desafio.
Segundo Kleiman (2001) uma das primeiras barreiras que o professor tem que negociar para poder ensinar a ler é a resistência do próprio aluno ou dos pais. A maioria carrega grande pré - conceitos: suas convicções estão baseadas numa concepção de saber lingüístico desvinculado do uso da linguagem, sendo apenas prelúdio para a atividade da leitura, pois nunca ninguém desvendou para eles o verdadeiro sentido da leitura. Para Kleiman, é importante que o professor ajude a criança a compreender a função da leitura e sua importância.
Freire (2003) afirma que são as situações de uso da leitura e o valor que se dá a esta prática social, que se configura um grande leitor. Se algumas crianças não aprendem a ler e escrever, é pela mesma razão que as crianças da classe alta não aprendem a cozinhar, lavar, passar, cuidar da casa, carpir o roçado e desviar-se dos carros na rua: não havendo uma valorização desta diversidade de saberes, as crianças passam a se sentir entrando em um novo mundo, estranho e hostil. Percebem que não podem corresponder ao que os educadores esperam delas e acabam desenvolvendo a crença de que são incapazes. Para Emília Ferreira, valorizar os saberes que os alunos possuem e criar um contexto escolar favorável à leitura e escrita, deve ser compromisso de todos os que se envolvem com a aprendizagem da criança, devem percorrer o trilho do estimulo e da motivação, para que se consiga uma leitura sólida e prazerosa.
A lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional- LDBEN- (Artigo 32; Brasil 2006) oferece uma série de aberturas para que os sistemas de ensino adotem as medidas que considerem mais adequadas para assegurar que o Ensino Fundamental cumpra seus objetivos na formação básica do cidadão, mediante o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo entre outros o domínio da leitura e automaticamente a compreensão do ambiente natural e social do sistema político, da tecnologia e dos valores em que se fundamenta a sociedade.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais- PCNs (2001) consideram que o ensino deve ter como meta formar leitores que também sejam capazes de produzir textos coerentes, coesos, adequados e ortograficamente corretos. Propondo a formação de um leitor e escritor competente: alguém que seja capaz de ler também o que não está escrito. Identificando elementos implícitos e estabelecendo relações entre o texto que lê e outros textos já lidos. Para isso, o educador não poderá abrir mão de situações voltadas para a formação de atitudes favoráveis à escrita e leitura.
Desta forma, segundo o psicolingüista Frank Smith (apud. Brasil, MEC 2001) dois fatores determinam a leitura: O texto impresso, que é visto pelos olhos, e aquilo que está “por trás” dos olhos: O conhecimento prévio do leitor- a gente vê o que a gente conhece. Por exemplo, uma criança não alfabetizada pode ter várias informações a respeito de determinado assunto escrito em um texto, mas, no entanto, não será capaz de ler, já que não conseguirá desvendar a informação captada pelos olhos. O contrário também ocorre: O leitor pode dominar a linguagem, mas por falta de conhecimento no assunto, não será capaz de entender nada. Vale lembrar que devemos ter cuidado com os textos, já que eles podem ser direcionados a determinados grupos. Se o leitor possuir outras dificuldades, como desconhecimento do assunto, ou grande número de palavras desconhecidas, a compreensão se torna praticamente impossível, mas nesse momento isso não nos interessa, já que atinge uma pequena minoria de crianças e adolescentes.

METODOLOGIA:
Método, etimologicamente, significa methodos ou methodus met = meta hodos= caminho. Caminho para se chegar a determinado fim. Numa definição em sentido amplo metodologia, é o estudo dos métodos de conhecer. Trata-se de fornecer aos estudantes um instrumento indispensável para que sejam capazes de atingir determinados objetivos.
Para (Ruiz, 1993) metodologia é o estudo dos métodos. Os métodos são os caminhos que são necessários para atingir algum objetivo. Assim temos como conceito que “método é o conjunto de etapas e processos a serem vencidos ordenadamente na investigação dos fatos ou na procura da verdade”.
Portanto, para realização desse projeto faz-se necessário o cumprimento dos seguintes métodos:
1. Leitura e análise de textos diversos com socialização;
2. Produção de textos;
2.1. Poesia, crítica, paródia, texto jornalístico,
2.2. Produção de murais e painéis;
3. Análise de música;
4. Rodas de conversas sobre temas atuais (realidade do aluno);
5. Debates;
6. Concurso de poesias.

RECURSOS:

HUMANOS -
Alunos, Professor, Direção, Comunidade.

AUDIOVISUAIS -
Vídeos, TV e aparelho de som, DVD.

MATERIAIS -
Lousa, giz, apagador, papel oficio, cartolina, papel metro, fita adesiva, pincel atômico, tesoura, livros, revistas, jornais e internet.

CRONOGRAMA:

FEVEREIRO

  • Apresentação do projeto para os professores e a direção da escola;
  • Apresentação do projeto para os alunos da turma de 5ª série da escola;
  • Início das atividades de co-participação.
MARÇO

  • Término da co-participação;
  • Início das atividades de regência;
  • Atividades extraclasses com os alunos, professores, pais e comunidade.
ABRIL

  • Término das atividades de regência;·
  • Atividades extraclasses com os alunos, professores, pais e comunidade;·
  • Encerramento do estágio.·
  • Produção do relatório final individual.

RESULTADOS ESPERADOS:
Ao observar a prática pedagógica, foi possível perceber que as crianças e adolescentes enfrentam muitas dificuldades quando o assunto é interpretação e escrita. Partindo dessa análise, este projeto foi construído com o objetivo de intervir na defasagem da leitura e da escrita, permitindo assim que o aluno se desenvolva em múltiplas habilidades e competências.
Dentre essas e outras metas podemos destacar as seguintes:
1- Promover a interação da escola e comunidade;
2- Contribuir com a redução do índice de evasão e repetência;
3- Favorecer o estímulo e apreciação pela leitura e escrita;
4- Contribuir com a atuação dos professores na sala de aula;
5- Estimular a valorização da troca de idéias e opiniões, bem como respeitá-las em cada momento.

REFERÊNCIAS:

KLEIMAN, Ângela. Oficina de Leitura: Teoria e Prática. 8ª edição. Campinas- SP: Pontes, 2001.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Saberes necessários à prática educativa. Coleção leitura. Ed. 26ª. São Paulo: Paz e Terra, 2003.
Ensino Médio. Revista. Nº 04, ano II. Editora Assessoria de Comunicação do MEC. Distrito Federal, 2004. Apud- SMITH Frank. Brasil, MEC. 2001.
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Língua Portuguesa – 3º e 4º ciclos. Brasília: MEC/SEF, 1998.



PROJETO DE LÍNGUA INGLESA:
A INFLUÊNCIA DA LÍNGUA INGLESA EM NOSSA LÍNGUA

Catiune Pires de Araújo

PROBLEMA:
Sabendo que a língua Inglesa já se faz presente em nossa língua, percebemos que os alunos e em especial os de 3° ciclo (5ª série) possuem uma grande dificuldade na absorção do conhecimento estrangeiro, já que é uma nova disciplina em seu histórico escolar. Por outro lado, a ausência de material didático dificulta ainda mais a aprendizagem do aluno, gerando assim uma grande falta de estímulo, e provocando a falta de afinidade e admiração pela disciplina.

PÚBLICO ALVO:
Este projeto é destinado a professores, equipe técnica e gestores da escola pública municipal da cidade de Lapão- Bahia de ensino fundamental, alunos de 3º ciclo (5ª série) e integrantes da comunidade (pais, parentes, amigo, etc.)

JUSTIFICATIVA:
A aprendizagem de Língua Estrangeira representa outra possibilidade de se agir no mundo pelo discurso além daqueles que a língua materna oferece. Da mesma forma que o ensino da língua materna, o ensino de Língua Estrangeira incorpora a questão de como as pessoas agem na sociedade por meio da palavra, construindo o mundo social, a si mesmo e os outros a sua volta. Portanto o ensino de línguas oferece um modo singular para tratar das relações entre a linguagem e o mundo social, já que é o próprio discurso que constrói o mundo social (PCN Língua Estrangeira, 2000).
Diante disso, faz-se necessário uma mudança de postura, devemos conscientizar as crianças e adolescentes que vivemos em um país multilíngüe e necessitamos conhecer o básico, mínimo de outra língua diferentes da materna, devemos mostrá-los a grande quantidade de línguas que os rodeio, uma forma de publicações comerciais, de pôsteres nas vitrinas das lojas, em produtos de beleza, em canções, em todo lugar, e que além dessas representações a Língua estrangeira- em especial o Inglês- dá acesso á ciência e as tecnologias modernas, a comunicação intercultural, ao mundo dos negócios e a outros modos de se conceber a vida humana.

OBJETIVO GERAL:
Contribuir para a formação do cidadão moderno que exige cada vez mais o pluralismo lingüístico, norteando- o através do acesso de noções básicas de gramática e conservação de uma língua estrangeira moderna, pois, no mundo globalizado como o nosso, a língua inglesa assume uma importância cada vez maior na condição para que se possa sentir inserido na realidade e dela participar ativamente.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
· Identificar no universo que o cerca as línguas estrangeiras que cooperam nos sistemas de comunicação e percebendo-se como parte integrante de um mundo plurilíngüe;
· Construir consciência lingüística e consciência crítica dos usos que se fazem da língua estrangeira que está aprendendo;
· Analisar as diferenças entre a língua inglesa e a língua materna considerando a estrutura gramatical de cada uma e suas singularidades;
· Devido à globalização da economia adquiridos para leitura e compreensão de manuais de produtos industrializados, como os eletros- eletrônico, fazendo uso das traduções.

REVISÃO DE LITERATURA:
A globalização parece ter gerado o aumento da competitividade e o sentimento de incerteza no tocante ao futuro, gerando transformações no relacionamento entre os indivíduos, na interação das informações com relação ao processo de conhecimento. Por isso, a estrutura do currículo educacional sofreu algumas alterações não apenas no conteúdo em relação a quantidade, mas também na qualidade.
Como órgão responsável pela normatização da Educação no Brasil, o Ministério da Educação criou diretrizes para regularizar a educação brasileira, assim regulamentou o Ensino Médio como educação Básica, por intermédio da Lei de Diretrizes e bases da educação (LDB- Lei 9394/96) e programou os PCNs( Parâmetros Curriculares nacionais), para normatizar as atividades das unidades educacionais no país.
Os PCNs colaboram com as transformações que tem alterado significativamente o ensino brasileiro, especialmente por motivar os professores a rever suas metodologias, aplicando as orientações nas salas de aula. Os PCNs (199, p.29) estabelecem que o currículo, enquanto instrumentação da cidadania democrática deve:
[...] contemplar conteúdos e estratégias de aprendizagem que capacitem o ser humano para a realização de atividades nos três domínios da ação humana: a vida em sociedade, a atividade produtiva e a experiência subjetiva, visando à integração de homens e mulheres no tríplice universo das relações políticas, do trabalho e da simbolização.
Portanto a disciplina de língua estrangeira tem o mesmo valor que as outras da grade curricular. Os profissionais dessa disciplina podem ter a certeza de estarem amparados por lei para que suas participações em conselhos de classe, discussões e atividades escolares tenham a mesma importância do que as demais.

METODOLOGIAS:
1- Propor aos alunos atividades que desperte o interesse e gosto pela descoberta da nova língua como o uso de dados coloridos e enumerados;
2- Pesquisa de nomes de animais vertebrados e invertebrados;
3- Criar condições que exija o diálogo com saudações;
4- Apresentar situações em que a língua inglesa se faz presente, como músicas, produtos de beleza, publicações, comerciais, e nos meios tecnológicos;
5- Usar o dicionário;
5 Oficinas.

RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS:

Materiais: Lousa, giz, apagador, Dados coloridos e enumerados, Embalagens de doces, sucos, Rótulos, publicações, Calendários, Pedras enumeradas para realização do bingo, Dicionários.

Humanos: Alunos, Professores, Direção, Comunidade.

CRONOGRAMA:
FEVEREIRO
- Apresentação do projeto para os professores e a direção da escola;
- Apresentação do projeto para os alunos da turma de 5ª série da escola;
- Início das atividades de co-participação.
MARÇO
- Término da co-participação;
- Início das atividades de regência;
- Atividades extraclasses com os alunos, professores, pais e comunidade.
ABRIL
- Término das atividades de regência;·
- Atividades extraclasses com os alunos, professores, pais e comunidade;·
- Encerramento do estágio.·
- Produção do relatório final individual.

RESULTADOS ESPERADOS:
Esperamos com esse projeto melhorar o desempenho dos professores em sala de aula para assim contribuir com o aumento do rendimento dos alunos, bem como contribuir com a diminuição da evasão e repetência escolar dos mesmos, promovendo, portanto, uma consciência crítica a respeito da importância da “influência da língua inglesa em nossa língua”.

REFERÊNCIAS:

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Língua Portuguesa – 3º e 4º ciclos. Brasília: MEC/SEF, 1998.

BRASIL. Lei Darcy Ribeiro (1996) LDB: Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional: Lei N. 9394, de 1996. Brasília: Senado federal, Gabinete da senadora Marina Silva, 1997.

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